Uma creche ou um hotel contam com uma equipe de monitores que são responsáveis pelos cuidados, segurança e atividades dos dogs. Mas não existe atividade e interação entre humanos e dogs se não se estabelecer um vínculo entre eles.
É esse vínculo que oferece ao dog a confiança de frequentar este ou aquele ambiente. O dog age de forma afetiva como nós, humanos, quando se estabelece esse vínculo e, a partir daí,
se tornam possíveis as formas de comunicação entre essas duas espécies. E por meio de uma relação de confiança é que o dog se entende como seguro em um ambiente.
Isso para nós é imprescindível: daí a necessidade de uma avaliação e uma adaptação prévias à hospedagem ou à matrícula na creche. Todo o cão adulto traz consigo um histórico de vida que não conhecemos — então ele pode responder de várias formas a essa interação — ele pode inclusive não estar à vontade e nem desejar estabelecer novas amizades, frequentar novos ambientes e não se sentir bem num grupo, o que pode levá-lo ao estresse e consequente desconforto.
Como prezamos pelo bem-estar de todos os animais que frequentam o Château dos Bichos, observamos os sinais que o dog apresenta no momento da avaliação e da adaptação ao grupo. Eles devem demonstrar segurança, interesse, estarem confiantes no ambiente e com os humanos com que irão interagir – só dessa forma terão uma ótima experiência.
Por outro lado, os humanos escolhidos (a dedo) para trabalhar no Château, além de serem treinados para esse relacionamento com os cães, todos demonstram um algo mais nessa relação com os dogs. É amor que fala? Sim — mas sempre deixamos claro que só amor não é suficiente para esse tipo de trabalho. É preciso mentes e corações abertos para um aprendizado contínuo. E ter merecimento para receber toda essa atenção dispensada por um cão. Isso é para bem poucos. É, na verdade, um privilégio.
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